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03/09/2025 - Actualizado el: 10/12/2025

O que é AEO, GEO e LLMO: a evolução do SEO com o crescimento da IA

Com a chegada da inteligência artificial, começaram a surgir siglas como AEO, GEO e LLMO, levantando várias dúvidas sobre o futuro do SEO. Neste artigo, explicamos-te o que significa esta evolução e como podes adaptar a tua estratégia para continuares a ter visibilidade e seres encontrado, tanto pelos motores de busca tradicionais como pelos sistemas de IA.

O que é AEO, GEO e LLMO: a evolução do SEO com o crescimento da IA

O universo do marketing digital está em constante transformação, e o crescimento da inteligência artificial generativa provocou um verdadeiro abalo numa das suas áreas mais consolidadas: o SEO. De repente, surgiram inúmeros acrónimos que custam a decifrar: GEO, LLMO, AEO, AIO, ASO, OXO, SEV… Significa isto que o SEO morreu ou que mudou de nome?

A resposta é não. Na verdade, trata-se de uma evolução do SEO devido ao impacto e crescimento da IA. Ou seja, as bases continuam a ser as mesmas, mas o “tabuleiro do jogo” tornou-se maior. Na tua marca só irás notar mudanças se, antes, não estivesses a aplicar corretamente as boas práticas. Isto porque criar conteúdo útil, otimizar a semântica e oferecer uma boa experiência de utilizador (UX) continuam a ser a chave para o sucesso.

A seguir, explicamos o significado destes “novos nomes do SEO” e como trabalhar cada um deles para que a tua marca mantenha visibilidade nos motores de busca e continue a gerar tráfego orgânico. Fica connosco para entenderes o que é AEO, GEO, LLMO… e como podes aplicar na tua empresa.

Quais são os novos nomes do SEO?

Se sentes alguma confusão com tantas siglas, não te preocupes. Aqui tens um dicionário rápido para navegar pela nova terminologia do posicionamento na era da inteligência artificial.

  • SEO (Search Engine Optimization): O SEO é o ponto de partida que todos conhecemos. Continua a referir-se à otimização de ativos digitais (websites, vídeos, etc.) para os motores de busca, independentemente da forma como estes apresentam o conteúdo, seja numa listagem clássica ou num resumo gerado por IA.
  • AEO (Answer Engine Optimization): Centra-se em otimizar o conteúdo com o objetivo principal de aparecer diretamente nas respostas de assistentes de voz ou motores de respostas generativas.
  • GEO (Generative Engine Optimization): Um passo além do AEO. O objetivo é que o teu conteúdo seja não só a resposta, mas também uma fonte citada por motores de busca conversacionais como Perplexity, ChatGPT ou a Search Generative Experience (SGE) da Google.
  • AI-SEO ou AI SEO: Combinação de SEO tradicional com automatização por IA, integrando AEO, GEO, entre outros. Refere-se ao uso de ferramentas de IA para realizar tarefas de SEO de forma mais eficiente e em grande escala. Por exemplo: usar IA para gerar clusters de keywords, escrever rascunhos de artigos, criar meta descrições ou realizar auditorias técnicas.
  • LLMO (Large Language Model Optimization): Uma otimização mais técnica e aprofundada. Procura garantir que os grandes modelos de linguagem (LLMs), como o GPT-4 da OpenAI ou o Gemini da Google, utilizem o teu conteúdo como parte da sua base de conhecimento para treinar e gerar respostas futuras.
  • AIO (Artificial Intelligence Optimization): Um termo mais abrangente de otimização para IA. Pode referir-se à otimização geral para qualquer plataforma baseada em IA ou, em alguns contextos, à AI Overview Optimization  focada em aparecer nos resumos de IA que a Google está a implementar nos resultados de pesquisa.
  • OXO (Organic eXperience Optimization): É a fusão do SEO tradicional com a otimização da experiência do utilizador (UX). A sua filosofia é simples: o melhor SEO é uma experiência de utilizador excecional. Não se limita a atrair o clique, concentra-se no que acontece depois: o utilizador encontrou rapidamente o que procurava? A página carregou depressa? A navegação foi intuitiva? Saiu satisfeito? Uma resposta positiva a estas perguntas envia sinais fortes de qualidade aos motores de busca.
  • GAIO (Generative AI Optimization): Alarga o foco a todo o universo da IA generativa. Não se trata apenas de texto; o GAIO considera de que forma os modelos de IA podem utilizar a tua marca, dados e conteúdos para gerar imagens, áudio, vídeo e, naturalmente, respostas de texto complexas. É uma abordagem mais estratégica e orientada para a marca. O objetivo é transformar a tua empresa numa fonte de conhecimento tão fiável que os modelos de IA a utilizem como referência para qualquer tipo de criação de conteúdo.
  • SGEO (Search Generative Experience Optimization): Trata-se da disciplina altamente especializada de otimizar um website para aparecer de forma destacada na nova Search Generative Experience (SGE) da Google.
  • LLM SEO (Large Language Model SEO): Refere-se à adaptação das táticas clássicas de SEO ao novo contexto dos modelos de linguagem. Na prática, é “fazer SEO a pensar que um LLM vai consultar o teu site”. O objetivo é aparecer entre as fontes citadas nos resumos gerados por IA.
  • LEO (Language Engine Optimization): Consiste na otimização de conteúdos exclusivamente para serem processados, compreendidos e utilizados por motores de linguagem complexos, indo além dos modelos individuais.

O SEO mudou de nome? 

Na Redegal, temos uma posição clara: o SEO mudou, mas não de nome. Apesar do surgimento de novos termos, e de haver setores que tentam criar conceitos próprios para se diferenciarem, as práticas essenciais e os pilares fundamentais do SEO continuam iguais. Portanto, é desnecessário que mude de nome.

Estamos a falar de uma adaptação, de um alargamento da perspetiva. O objetivo final mantém-se: garantir a máxima visibilidade orgânica para os nossos clientes. O que mudou foi o “onde” e o “como” essa visibilidade é alcançada.

Se procuras uma estratégia de SEO vencedora, assente nesses pilares clássicos, e capaz de te posicionar tanto nos motores de busca como nos sistemas de IA, entra em contacto com a nossa equipa.

É necessária uma disciplina nova dedicada à otimização para IAs?

Não propriamente. Não se trata de criar uma disciplina do zero, mas sim de integrar estas novas otimizações dentro da estratégia de SEO já existente. Hoje, uma boa equipa de SEO e IA precisa de compreender como funcionam os LLMs e de saber estruturar conteúdos para que se tornem fontes fiáveis, mas isso não elimina a importância de interpretar intenções de pesquisa, produzir conteúdo de qualidade, garantir uma boa experiência do utilizador e reforçar a autoridade da marca.

Por exemplo,  a própria Google continua a remeter para as diretrizes de pesquisa do SEO tradicional e não fornece orientações específicas sobre como aparecer nos resultados de AI Overviews.

Como a ascensão das IAs transformou o SEO tradicional?

O avanço da inteligência artificial redefiniu as prioridades no SEO. Já não basta gerar cliques, agora, o objetivo é ser uma fonte de informação credível para os novos algoritmos que alimentam os motores de busca. As principais mudanças são:

Da palavra-chave ao tópico completo

O foco deixou de estar na repetição de uma keyword um determinado número de vezes. Hoje, é fundamental demonstrar autoridade e oferecer conhecimento profundo sobre um tema.

Uma nova forma de pesquisar

ChatGPT, Gemini, Copilot… estão a ganhar terreno porque fornecem respostas diretas e em linguagem natural. Isto significa que as pessoas já não precisam de abrir vários links para encontrar a informação que procuram, nem têm de fazer pesquisas genéricas para obter respostas mais específicas.

Da popularidade à credibilidade (E-E-A-T)

A confiança é a nova moeda. Demonstrar experiência, conhecimento, autoridade e fiabilidade (E-E-A-T) deixou de ser uma recomendação e passou a ser um requisito indispensável para que a IA considere o teu conteúdo. O sucesso já não se mede apenas pelo ranking orgânico, mas também pela capacidade de aparecer como fonte credível nas respostas geradas por IA, que se tornaram um novo canal de tráfego.

Do conteúdo só para humanos ao conteúdo para máquinas e humanos

O conteúdo tem de estar perfeitamente estruturado. O uso de dados estruturados (Schema), títulos claros e formatos concisos é essencial para que os bots analisem a informação da forma mais eficiente possível e a apresentem aos utilizadores de forma adequada.

Evolução dos motores de busca 

As respostas geradas por IA começam a aparecer no topo das SERPs tradicionais. Por exemplo, o Google com os AI Overviews oferece resumos personalizados e contextuais que empurram os links para baixo, o que pode levar a uma diminuição do tráfego orgânico para o site da tua marca.

O que podes fazer para não ficar para trás?

O crescimento da IA não é uma ameaça para o SEO, mas sim uma oportunidade para quem sabe adaptar-se. Eis alguns pontos-chave para preparar a tua estratégia de SEO:

1. Prioriza a Experiência, Conhecimento, Autoridade e Fiabilidade (E-E-A-T): Agora, mais do que nunca, o Google e outros modelos de IA precisam de confiar no teu conteúdo. Demonstra a tua experiência, autoridade e fiabilidade. Cita as tuas fontes, apresenta dados claros e escreve conteúdo realmente útil para o utilizador.

2. Estrutura o teu conteúdo para ser compreendido sem intervenção humana: Utiliza dados estruturados normalizados, títulos claros e consecutivos (H1, H2, H3) e formata a informação com listas e tabelas. Facilita ao máximo que os algoritmos consigam rastrear e contextualizar os teus conteúdos.

3. Responde às perguntas de forma direta: Grande parte da otimização que o AEO e o GEO procuram alcançar passa por identificar as perguntas dos teus utilizadores e respondê-las da forma mais clara e concisa possível. Cria secções de perguntas frequentes (FAQs) e conteúdo que vá direto ao ponto. Agora tens a oportunidade de aumentar a especificidade das tuas respostas.

4. Foca-te na semântica e no contexto: Vai além da palavra-chave. Cria conteúdo que aborde um tema em profundidade, considerando entidades, conceitos relacionados e sinónimos. Isto posicionar-te-á como uma referência temática, tanto para os utilizadores como para as IAs.

5. Qualidade do teu website: A experiência de marca e a navegação no website devem ser positivas, fluidas, rápidas e coerentes com as expectativas do utilizador.

No fundo, o SEO não foi substituído. Foi enriquecido. Entender o que é o AEO, o GEO e o LLMO é a chave para perceber a direção para a qual o setor está a evoluir, mas a base mantém-se: satisfazer as intenções de pesquisa dos utilizadores.

Na Redegal, utilizamos a IA de forma estratégica para que a tua presença digital não só acompanhe o futuro, como também o lidere. A nossa equipa de especialistas em SEO desenvolve estratégias para que a tua marca faça parte da IA. Fala connosco!

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